A adoção de métodos ágeis está cercada de expectativas em termos de produtividade da equipe, qualidade dos produtos e capacidade de atender às demandas de clientes. No entanto, fatores como não observação de melhorias imediatas, dificuldades na implementação de práticas ágeis, ou mesmo barreiras culturais fazem com que muitas empresas duvidem dos seus benefícios.
Visando aumentar o conhecimento sobre esta área, a SOFTSUL promoveu nesta terça-feira (08), na Casa Amora, a 3ª edição do CaféTECH. O debate, coordenado pela Profa. Dra. Karin Becker, da UFRGS, enfatizou sobre os aspectos principais da adoção de diferentes práticas e o valor agregado para problemas concretos do processo de desenvolvimento de software.
Karin apresentou exemplos e dados de projetos relacionados ao tema. Ela ainda destacou o principal objetivo: “A prioridade é satisfazer o cliente, com uma entrega rápida e com valor agregado. A equipe precisa sempre se comunicar, identificar gargalos, evitar desperdício e fazer o mais simples possível. Para o método ágil dar certo, ele precisa ser planejado e replanejado o tempo todo”, afirmou.
Estes métodos valorizam alguns conceitos, como interações, softwares executáveis, colaboração do cliente e respostas rápidas para mudanças nos projetos. No entanto, mesmo parecendo um conjunto de práticas simples, sua adoção nem sempre é trivial. Por isso, na visão de Karin, as medidas ágeis “são um conjunto de rituais, mas que seu sucesso depende de pontos como prazo, custo e funcionalidade”.
A próxima edição do CaféTECH será realizada no dia 5 de junho, no Café Porto Chic. O evento debaterá a segurança cibernética e as novas ameaças e desafios para o setor de TICs. O moderador será o Prof. Dr. Luciano Gaspary, da UFRGS. As inscrições já podem ser feitas através do link: http://softsul.org.br/v2/events/cafetech-4a-edicao-2/.