- Artigo de Riguel Figueiró, Professor do Curso Técnico em Informática da Escola Profissional Fundatec
Não é novidade alguma dizer que os “apps” ou aplicativos revolucionaram a forma como as pessoas vivem. Mesmo recentes, já existem uma infinidade deles, que auxiliam na comunicação, nas compras e negócios on-line, no trânsito, em atividades esportivas, enfim, nas ações mais corriqueiras do dia a dia. Apesar da grande disponibilidade, estudos sobre usuários de smartphones nos EUA revelam que 84% deles transitam entre apenas cinco aplicativos – em sua maior parte relacionados a redes sociais. Então, o que era tão novo e revolucionário já está perdendo fôlego?
Sim e talvez! Especialistas no assunto acreditam que em breve as grandes marcas deverão abandonar seus aplicativos móveis para que gradualmente migrem para os PWAs – Progressives Web Apps (aplicativo progressivo para a web). Os então PWAs são aplicativos desenvolvidos com tecnologias web, com cara de aplicativos nativos, permitindo uma maior experiência de usuário e possibilidade de trabalho off-line, o que minimiza o consumo de um grande tráfego de dados. A tecnologia permite eliminar o uso imediato da internet (como é o caso da maioria dos aplicativos convencionais) e suas possibilidades de acesso independem da plataforma, sendo ela por tablet, PC ou smartphone. A ideia deve acabar com a infinidade de aplicativos desnecessários que, por vezes baixamos, para obter acesso a conteúdos específicos ou mesmo temporários.
As vantagens dos PWAs são evidentes, mas, infelizmente, grandes fabricantes do setor ainda não têm produzido ou sequer têm previsão de suporte para o alcance dos aplicativos progressivos. O fato se reflete bastante no futuro desta tecnologia. Entendo que a substituição deva ser realidade até pela alta velocidade na implementação das funcionalidades, pela grande evolução que está trazendo e pelo seu foco na usabilidade. Mas, por enquanto, nesta guerra entre nativos e progressivos, os tradicionais – por sua performance – ainda se sobressaem. Até quando?
Fonte: Assessoria de Comunicação da FUNDATEC, entidade parceira da SOFTSUL.